Os deputados do PSD apresentaram um plano especial de Apoio à Economia de Fátima, (Artigo 219.º-F), que visavam minimizar a crise extrema que afetou o setor do turismo na decorrência da pandemia e que teve impactos especialmente devastadores em Fátima, atendendo à sua especificidade e singularidade no setor turístico em Portugal.

As medidas incluíam a isenção da TSU por um período alargado, o acesso a linhas de crédito a longo prazo, específicas para o turismo religioso, com períodos de carência de 2 a 3 anos, a manutenção de fundos no Turismo de Portugal específicos para o Turismo Religioso, o reforço de fundos de apoio às instituições de Solidariedade Social do Concelho de Ourém e a subsidiação de captação de novas rotas turísticas que “alimentem” o Turismo Religioso.

A abstenção do Bloco de Esquerda, do PCP, do PAN, do IL, e das deputadas não inscritas e os votos favoráveis do PSD, do CDS e do Chega, não foram suficientes para aprovar a proposta de lei atendendo ao voto contra de todos os deputados do Partido Socialista.

Lamentavelmente os senhores deputados do Partido Socialista, com este voto contra, demonstraram que as suas ações em nada têm que ver com as palavras que vão proferindo, e revelaram parcialidade quanto ao território nacional pois aprovaram recentemente medidas excecionais e específicas para outras regiões turísticas em Portugal.

Os Deputados do PSD tudo fizeram para que se tentasse minimizar o forte impacto que a pandemia da COVID-19 está a causar em Fátima.